Oie pessoal!!

Compartilhar nossas experiências de leitura é uma coisas que gostamos muito de fazer aqui na Criare. Ler é um dos hábitos que temos na nossa rotina que nos ajuda a estimular a nossa imaginação, aprimorar nosso conhecimento e, claro, também nos diverte muito!! É por isso que, neste post, selecionamos 10 livros incríveis que lemos recentemente e que queremos indicar para vocês: 

 Lucy Foley agora apresenta uma trama instigante sobre uma jovem inglesa que vai à França em busca de um recomeço. Sozinha, sem emprego e sem dinheiro, Jess pede abrigo ao meio-irmão, Ben, que não parece muito animado para recebê-la em seu apartamento em Paris. Quando chega à cidade, Jess descobre que o irmão mora em um lugar que ela jamais imaginaria que ele teria condições de pagar. E o mais intrigante: embora a carteira e as chaves estejam ali, não há nenhum sinal do rapaz. Quanto mais tempo o irmão continua desaparecido, mais Jess tenta seguir seus passos e mais perguntas surgem em sua mente. Os vizinhos formam um grupo bem eclético, mas não são exatamente amigáveis, e em pouco tempo aquela investigação coloca a jovem em situações cada vez mais delicadas. Em meio à sua busca cada vez mais misteriosa e sem saber em quem confiar, Jess acaba construindo relações diversas com os moradores. Ela pode até ter ido para Paris com a intenção de escapar do passado, mas talvez o futuro de seu irmão é que esteja em jogo. Todos são vizinhos. Todos são suspeitos. E todos têm algo a esconder.

Uma das coisas que mais me cativou neste livro foi a perspectiva narrativa de vários personagens, o que torna a leitura dinâmica, especialmente no início da história. A personagem Jess me conquistou logo de cara, com sua inteligência e determinação em descobrir o que aconteceu com seu irmão. Ao longo dos capítulos, vamos montando o quebra-cabeça dos eventos que envolvem Ben e conhecendo melhor cada um dos moradores do prédio. É interessante como em cada momento do livro, nossa percepção de quem pode ser o culpado muda, já que todos os personagens parecem suspeitos e têm motivos para querer o desaparecimento de Ben.

A carreira de Bee Königswasser está indo de mal a pior. Quando surge um processo seletivo para liderar um projeto de neuroengenharia da Nasa, ela se faz a pergunta que sempre guiou sua vida: o que Marie Curie faria? Participaria, é claro. Depois de conquistar a vaga, Bee descobre que precisará trabalhar com Levi Ward? Tudo bem, Levi é alto e lindo, com olhos verdes incríveis. E, aparentemente, está sempre pronto para salvá-la quando ela mais precisa. Mas ele também deixou bastante claro o que pensa de Bee quando os dois estavam no doutorado: rivais trabalham melhor quando estão cada um em sua própria galáxia, muito, muito distantes. Quando o projeto começa a ficar conturbado, Bee não sabe se é seu córtex cerebral lhe pregando peças, mas pode jurar que Levi está apoiando suas decisões, endossando suas ideias… e devorando-a com aqueles olhos. Só de pensar nas possibilidades, ela já fica com os neurônios em polvorosa.

“A Razão do Amor” é o segundo romance escrito por Ali Hazelwood, e posso dizer que foi uma leitura bastante agradável. Este livro de comédia romântica possui alguns clichês comuns em histórias do gênero, mas que eu particularmente adoro. No entanto, um diferencial interessante é o fato de se passar no meio acadêmico, algo presente nos livros da autora e que desperta nossa curiosidade já que os personagens estão participando de um projeto para Nasa e ver a dinâmica de trabalho da equipe é bem interessante. Esse livro é um “enimies to lovers” muito gostosinho de ler.

 

No mundo de Caitlin, tudo é preto e branco. Qualquer coisa entre um e outro dá uma baita sensação de recreio no estômago e a obriga a fazer bicho de pelúcia. É isso que seu irmão, Devon, sempre tentou explicar às pessoas. Mas agora, depois do dia em que a vida desmoronou, seu pai, devastado, chora muito sem saber ao certo como lidar com isso. Ela quer ajudar o pai – a si mesma e todos a sua volta -, mas, sendo uma menina de dez anos de idade, autista, portadora da Síndrome de Asperger, ela não sabe como captar o sentido.

Queria ressaltar a escrita sensível presente nesta obra, que nos permite enxergar o mundo pelos olhos de Caitlin, uma menina de 10 anos com síndrome de Asperger. A história trata de como ela e seu pai enfrentam a difícil jornada de lidar com a perda do irmão, vítima de um atentado brutal em sua escola. Além disso, o livro aborda outros sentimentos e situações que Caitlin enfrenta em seu cotidiano, como suas inseguranças, peculiaridades, o bullying e a exclusão. Apesar dos temas pesados abordados na trama, a perspectiva de Caitlin acaba trazendo uma leveza à leitura. É tocante acompanhar sua visão de mundo única e como ela encara os desafios do dia a dia.

O detetive Nap Dumas nunca mais foi o mesmo após o último ano do colégio, quando seu irmão Leo e a namorada, Diana, foram encontrados mortos nos trilhos da ferrovia. Além disso, Maura, o amor da sua vida, terminou com ele e desapareceu sem justificativa. Por quinze anos, o detetive procurou a ex-namorada e buscou a verdadeira razão por trás da morte do irmão. Agora, parece que finalmente há uma pista. As digitais de Maura surgem no carro de um suposto assassino e Nap embarca em uma jornada por explicações, que apenas levam a mais perguntas: sobre a mulher que amava, os amigos de infância que pensava conhecer, a base militar próxima à sua antiga casa.

Esse livro é uma emocionante obra repleta de ação, mistério e suspense, perfeito para os amantes desse tipo de leitura. O que mais me cativou foi a narrativa envolvente de Nap para seu falecido irmão, destacando a poderosa conexão entre gêmeos, tão forte que mesmo após a morte de seu irmão, Nap ainda o considera seu melhor amigo. A história é repleta de reviravoltas surpreendentes e momentos emocionantes que te prendem desde as primeiras páginas do livro.

Morgan e Clara Grant são mãe e filha, e aparentemente não têm nada em comum. Morgan engravidou muito nova, com dezesseis anos, e está determinada a evitar que sua filha passe pelas mesmas dificuldades que enfrentou. Colocando sempre a família em primeiro plano. Morgan deixou os próprios sonhos de lado para dedicar-se à filha e ao marido. Clara, por sua vez, não quer seguir os passos da mãe ela não consegue enxergar nada de espontâneo na personalidade de Morgan. No auge dos seus dezesseis anos, seu maior desejo é ir para a universidade estudar teatro, mesmo que os pais não incentivem a carreira. Com personalidades incompatíveis e objetivos divergentes, a convivência entre Morgan e Clara está cada dia mais insustentável. A única pessoa capaz de criar um ambiente de paz é Chris – marido de Morgan, pai de Clara, o porto seguro da família. Mas essa paz é quebrada após um trágico acidente que muda completamente a vida das duas. Enquanto Morgan luta para reconstruir tudo que desabou ao seu redor e encontra conforto na última pessoa que esperava, Clara só aumenta sua lista de rebeldias. Com o passar dos dias, novos segredos, ressentimentos e mal-entendidos fazem com que mãe e filha se afastem ainda mais… e a distância aumenta tanto ao ponto de uma reaproximação se tornar improvável.

Sou apaixonada pelos livros da Collen Hoover, e uma das minhas metas é ler todos os títulos dela! A escrita dela é simplesmente incrível! Neste livro, somos apresentados à história de Morgan e Clara, e como o relacionamento entre mãe e filha se desenvolve, mesmo com suas personalidades tão diferentes. Morgan teve que abrir mão de muitos sonhos quando descobriu uma gravidez inesperada na adolescência, enquanto Clara anseia por escapar da bolha de proteção dos pais e correr atrás de seu sonho de ser atriz. Em meio aos momentos mais difíceis de suas vidas, elas precisam descobrir se o amor que as une é maior do que as mágoas que as cercam.

 

 

 

 

 

Gavin Scott é um astro do beisebol, devotado ao esporte. No auge de sua carreira, ele descobre um segredo humilhante: a esposa, Thea, sempre fingiu ter prazer na cama. Magoado, Gavin para de falar com ela e acaba piorando o relacionamento, que já vinha se deteriorando. Quando Thea pede o divórcio, ele percebe que o orgulho e o medo podem fazê-lo perder tudo. Desesperado, Gavin encontra ajuda onde menos espera: um clube secreto de romances, composto por alguns dos seus colegas de time. Para salvar seu casamento, eles recorrem à leitura de uma sensual trama de época, Cortejando a condessa. Só que vai ser preciso muito mais do que palavras floreadas e gestos grandiosos para que Gavin recupere a confiança da esposa.

“Clube do Livro dos Homens” é uma comédia romântica deliciosa de ler, com uma escrita fluída e dá para ler em um dia. O aspecto mais curioso do livro pra mim foi imaginar um clube do livro formado apenas por homens que leem romances. Além disso o livro aborda temas como amizade, família, dificuldades no casamento, separação e como o passado influencia nosso presente. Estou ansiosa para ler os outros livros dessa saga.

 

 

 

 

A casa de Mercy Blain está pegando fogo, mas ninguém — nem os bombeiros, nem os paramédicos, nem seu não-tecnicamente-ex-marido Eugene — parece entender que este não é o maior de seus problemas. Seu maior problema é que, pela primeira vez em dois anos, Mercy está do lado de fora. Lançada em um mundo que tentava a todo custo ignorar, ela vai para a casa de Eugene, mas logo percebe que ficar lá não é uma opção. Em meio ao pânico, toma a decisão mais impulsiva de sua vida: compra uma van cult vintage (leia-se minúscula, velha e fedida) e coloca o pé na estrada. Afinal, lar é onde você está. Na companhia de Wasabi, seu salsichinha, e de uma passageira um tanto mórbida, Mercy agora precisa enfrentar surtos inoportunos, uma simpática trupe de nômades na terceira idade, um escocês charmoso e uma rival inescrupulosa para chegar a Darwin, no norte da Austrália, a mais de três mil quilômetros de distância.

Uma das leituras que mais me impactou positivamente recentemente, e entrou para a lista de favoritos. O livro conta sobre a jornada de Mercy, em sua nova van rumo a Darwin. Vemos que o objetivo principal dessa viagem é fugir dos problemas que ela vem enfrentando, incluindo a perda de sua casa em um incêndio. Ao longo do caminho vemos como Mercy lida com as situações do cotidiano e sua relação com as pessoas que ela acaba de conhecer, após ter ficado reclusa por 2 anos. Sem querer dar muitos spoilers, dois ensinamentos que tirei dessa leitura foram: sobre saber aproveitar o processo e entender que tudo pode mudar com o tempo, e que sempre é importante dar uma nova chance à vida.

 

 

 

 

 

Tudo vai bem na vida de Heloísa. O casamento, a mudança para outra cidade, o emprego novo, os amigos. Mas, se está tudo bem, por que ela sente que nada se encaixou como deveria? Ou talvez seja ela quem deva se encaixar. Sendo um ou outro, há um crescente sentimento de que algo se perdeu no caminho. Casada há algum tempo com Guto, Heloísa é uma professora de História que gostaria muito de ter mais tempo para fazer coisas de que gosta. Dividida entre as preocupações do trabalho e as demandas de seu relacionamento, tudo o que ela mais quer é conseguir devorar livro atrás de livro, como fazia na adolescência. É então que descobre um clube do livro por um anúncio esquecido entre as páginas de um livro da biblioteca da escola. Indecisa, mas curiosa, permite-se uma jornada de autodescobertas a partir da literatura. Ela sabe que não é normal o incômodo que sente por atitudes de Guto e por ter seus planos e sonhos relegados a um segundo plano. Agora, com a ajuda de novas e velhas conexões, Heloísa tem a chance de compreender o que falta para si, ainda que isso possa causar uma ruptura muito maior do que ela esperava.

Esta obra é o livro de estreia da autora brasileira Juliana Cirqueira, e me intrigou desde o início. A trama apresenta uma protagonista que deixou muitas coisas para trás, não apenas pela mudança de cidade, para manter seu relacionamento com Guto, que se mostra de forma sutil ser bastante tóxico e controlador. É fascinante ver como Helo vai se redescobrindo por meio do clube do livro, conhecendo novas pessoas, fazendo amizades e refletindo sobre suas próprias preferências e o que realmente importa para ela.

 

 

 

 

 

Todos em Little Kilton conhecem essa história. Andie Bell, a garota mais bonita e popular da escola, foi assassinada pelo namorado, Sal Singh, que se suicidou após o crime. Na época, não se falava em outra coisa. Cinco anos depois, Pip ainda vê as marcas que a tragédia deixou na cidade, desde as matérias tendenciosas da imprensa local até o ostracismo da família das vítimas. Mas a garota tem a impressão de que há peças faltando nesse quebra-cabeça. Ela conhecia Sal desde a infância, e ele sempre foi gentil. Por que teria se tornado um assassino? E será que Andie era mesmo tão angelical quanto a imagem construída após a sua morte? Prestes a se formar no Ensino Médio, Pip decide analisar o crime em seu projeto de conclusão de curso e questionar alguns pontos da versão oficial. Porém, quando a pesquisa revela segredos aterrorizantes, ela percebe que se aproximar da verdade pode custar sua vida.

Esse livro me prendeu desde o primeiro capítulo com sua narrativa envolvente. A protagonista é fascinante, sendo extremamente inteligente e determinada em busca das respostas de um caso aparentemente solucionado. A trama é repleta de tensão e reviravoltas, perfeito para os amantes de thrillers. Recomendo a leitura!

 

 

 

 

Charlie revela sua condição limitada, consequência de uma grave deficiência intelectual, que ao menos o mantém protegido dentro de um “mundo” particular – indiferente às gozações dos colegas de trabalho e intocado por tragédias familiares. Porém, ao participar de uma cirurgia revolucionária que aumenta o seu QI, ele não apenas se torna mais inteligente que os próprios médicos que o operaram, como também vira testemunha de uma nova realidade: ácida, crua e problemática. Se o conhecimento é uma benção, Daniel Keyes constrói um personagem complexo e intrigante, que questiona essa sorte e reflete sobre suas relações sociais e a própria existência. E tudo isso ao lado de Algernon, seu rato de estimação e a primeira cobaia bem-sucedida no processo cirúrgico.

A história desse livro é incrivelmente profunda e instigante, fazendo com que o leitor precise de um tempo para assimilar as informações e refletir sobre tudo o que acontece com Charlie. O livro é escrito em forma de diário, permitindo que acompanhemos as experiências, mudanças e emoções de Charlie ao longo do experimento para aumentar sua inteligência. Durante a leitura, somos apresentados a dois “Charlies”: o Charlie antes do experimento, que não compreendia completamente como as pessoas o tratavam e tinha uma visão limitada do mundo ao seu redor, e o “novo Charlie”, que possui uma percepção mais aguçada de sua vida, dos preconceitos e dos desafios que enfrentou ao longo de sua trajetória.

Esperamos que vocês tenham gostado das nossas dicas de livros! São obras que nos encantaram e que queríamos muito compartilhar com vocês. Se você tiver alguma sugestão de leitura para compartilhar conosco, deixe nos comentários abaixo.